sábado, 19 de março de 2016

Talvez eu engula chiclete, Ou me afoque na pia do banheiro. Acrobaticamente, quem sabe, Eu salte do alto de uma tampa de coca-cola. Tragicamente, irremediavelmente, Esta noite, a minha morte... A vida ceifada em um golpe falta Da pua de um alfinete na ponta do meu dedo. É preciso que eu sangre ( o vermelho, o sangue torna tudo mais trágico) E é preciso que vejam o meu corpo Que se faça a caça de um bilhete Para se desvendar o mistério, o porque? Vozes nervosas a discutir a causa atos mortis... "Foi coisa de amor" "Digo que foram dividas" Nada deixarei escrito... Que deambulem a procura do mapa que leve a razão e ao porque do meu ato... Mas a quem interessar possa Morro por cansaço de viver. Fabiano Brito

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