sábado, 19 de março de 2016

Quem move as engrenagens Não é o discurso do patrão Em rede nacional São as mão dos operários No barro da construção Na graxa do maquinário. Quem move a roldana do país Não é o palanque que forma os poderes A roda gira é pelo impulso das mãos Que recebem o minguado tostão. Quando param as mãos Seca o cofre do barão. Quem hasteia a bandeira não é o de gravata que puxa a corda Mas quem faz o mastro E costura o pavilhão. As mãos Sujas do barro Da graxa do maquinário É que move a nação. Fabiano Brito

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