Nada adianta tuas garras sobre o ouro
A coroa em tua cabeça
O cetro em tuas mãos.
O teu poder sobre a terra
Haverá um tempo
Que sobre ti apenas a lapide fria,
No retângulo da cova
Apenas o pó do que foi teu corpo.
Em volta apenas outros iguais a ti
A espera dos teus espólios
O teu ouro, tua coroa, o cetro
E o teu imaginário poder sobre a terra.
Depois uma guirlanda seca ao sol
Um sepulcro caído por morada eterna
E o total esquecimento de tua existência.
Fabiano Brito
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