sábado, 19 de março de 2016

Nada adianta tuas garras sobre o ouro A coroa em tua cabeça O cetro em tuas mãos. O teu poder sobre a terra Haverá um tempo Que sobre ti apenas a lapide fria, No retângulo da cova Apenas o pó do que foi teu corpo. Em volta apenas outros iguais a ti A espera dos teus espólios O teu ouro, tua coroa, o cetro E o teu imaginário poder sobre a terra. Depois uma guirlanda seca ao sol Um sepulcro caído por morada eterna E o total esquecimento de tua existência. Fabiano Brito

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