sábado, 19 de março de 2016

Fado XX De todas as prisões que estive Nenhuma como esta de estar preso a ti Estando longe, longe assim, A tua vida de mim. É estar nesta cegueira Que me és imagem clara no pensamento Mas meus olhos não te veem. O meu degredo, Amor meu, É ser assim Barco perdido no mar da vida Sem o porto dos teus braços Para o meu corpo, Nau, Aportar. De todas as prisões que estive Nenhuma como esta de estar preso a ti Estando longe, longe assim, A tua vida de mim. Fabiano Brito

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