sábado, 19 de março de 2016

Em imagem by Berk Öztürk As vezes sou assim frágil, A vida me leva para um canto, Perco o encanto de todas as coisas... Talvez seja cansaço Do que os meus olhos veem, A vida torna-se monocromática, Pesa chumbo... Talvez seja medo Dos desafios a vencer, O medo de não alcançar objetivos. Nos tornamos permanentes desafios, É vencer ou vencer! Caminhamos sobre o fio da navalha, Ao nosso lado sempre um abismo esperando a nossa queda. Já não há tantos canteiros com flores no caminho, As torres de pedras nos olham do alto, E a bocas de asfalto vão engolindo os nossos passos. As vezes sou assim frágil, Um desenho cinza, Que guarda riso e palavras, Um pequeno silencio no canto Como se a vida tivesse me posto de castigo. Fabiano Brito

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