Diário de um Louco - VIII
Uma fenda se abre na pedra
É a porta de uma caverna secreta se abre
Onde guardo o tesouro dos meus segredos
Tudo aquilo guardado a medo
Ninguém pode saber
São silêncios fechados em pequenos cofres
Tudo que nunca revelei ao olho do mundo
Guardei na calada da noite, apaguei evidencias
Ninguém, pode saber
Atos e omissões
As
vezes que neguei ao Cristo, um Pedro com medo
Silêncio ninguém pode saber
Medo meu Deus!
Silêncio,
silêncio Deus não pode saber
Mas
ele sabe tudo
Estou perdido ele vê, ele sabe
Serei condenado e queimado na fogueira santa
Gritaram
bruxo, queimem o bruxo
Silêncio Silêncio ninguém pode saber.
Fabiano
Brito