sábado, 19 de março de 2016

Em obra de Zdzislaw Beksinski Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Augusto dos anjos Eu filho da nova era Entre os escombros de um mundo em destruição Nascido sob a epigênese zodiacal de peixes Controverso, antagônico, Os dois sentidos Sol e lua A soma de todas casas do zodíaco Que se foda... até nisso fui o ultimo Pices Nascido na era de aquários, Fosse a era do mar Não seria esta prisão o mundo a minha volta Fosse eu chegado na era do ar Podia voar... Mas nasci na era de aquários Pelo vidro das janelas que me cercam Vejam as bombas que explodem O sangue que se derrama A montanha de ouro que se forma ao pé da cruz Monstros na escuridão E o diabo rindo no cume da montanha. Onde esta Deus? Perguntam as imagens dos que morrem de fome Sobre a terra os corpos negros, esquálidos, mortos, mortos, mortos O cheiro da pólvora da bala disparada O som do estampido O som de mais um corpo que cai ao chão. Eu filho da nova era Entre os escombros de um mundo em destruição. Nascido na era de aquários Preso em uma redoma de vidro Ouço o grito dos que morrem E silencio.... EU, FILHO DO CARBONO E DO AMONÍACO, MONSTRO DE ESCURIDÃO E RUTILÂNCIA, Fabiano Brito

Nenhum comentário:

Postar um comentário