segunda-feira, 21 de março de 2016

Quando criança perdia horas a correr a caça de borboletas A cada uma que capturava, Um tesouro que guardava em um vidro. Mas presas, pareciam feias, Abria a pequena prisão e elas partiam em revoada. O voo, livres, subiam ao céu Sempre imaginei que voavam para os jardins de Deus Lá onde não há algozes infantes para lhes tolher a voo. Peço perdão a todos as borboletas do mundo... Não sabia a agonia, a prisão no vidro Que hoje sei Que o mundo é um grande vidro Onde estamos presos E tantas vezes impedidos de voar, Até que um dia a tampa se abre E Deus nos chama para voar nos seus jardins Onde não há algozes para nos tolher o voo. Fabiano Brito

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